Para que algumas pessoas entendam minhas manifestações.
Há cerca de um mês, assim do nada, avançou sobre o país uma onda que parecia que iria se tornar gigantesca. Houve tumultos, excessos, e a inevitável anarquia, apesar de diminuta. Começou ao custo de R$ 0,20 – vinte centavos – e acabou valendo nada. Foi um fantástico exercício e demonstração de como se manobra um país e seu povo, movido pelas mais nobres causas. Isto deu a oportunidade clara e temporal, no tempo certo, para que a governança ganhasse um tempo que não teria mais. Houve discurso vazio em rede nacional, ganhamos a Copa das Confederações e, parece que bastou o circo, mas continuamos sem pão. O discurso fez promessa que não poderão ser cumpridas – destinar 100% de coisa alguma, extraído do nada para sustentar o que não existe – ganhando tempo e conseguindo mais uma vez abafar a massa falida composta por duzentos milhões de joãos-ninguéns. Rapidinho esquecemos do Exército dos Vinte Centavos que, tão rápido como veio, sumiu, vindo do mesmo lugar de onde que ninguém faz a menor ideia. Como em um passe de mágica, nosso repúdio passou do clamor das ruas para o abuso em usar aviões da Força Aérea em viagens particulares; o assunto paralelo passou também a ser ‘Onde está Lula?’; Agora vem o avanço da FARC como opção política sustentada e defendida por Kirchner, Dilma e Lula; Agora se fala em a volta de Lula como candidato, despachando Dilma.
Tudo isso ocultando, pela cortina de fumaça
das bombas de gás e de efeito moral, que no discurso da presidente, prometeu o
que não pode e nem vai cumprir, mas sequer, entre as medidas cobradas nas vozes
das ruas, mencionou providencias em punir os corruptos, seus aliados e, que já
condenados pela Justiça Suprema do país, continuam a dar as cartas e as ordens,
como se homens de bem fossem. Dilma não disse nada, mas fez. Condecorou
Levandowski com faixa, medalha de mérito por seus deméritos, mas porque teve o
mérito de ‘Servir aos Relevantes Serviços da Nação”, fazendo esforço para
absolver os mensaleiros – Todo mundo no planeta viu isso – e ele foi
condecorado. Agora sobre o paladino da Justiça, faz-se alarde sobre ter um
filho empregado por uma grande rede de comunicação. Manobra para
desmoralizá-lo? Para destroná-lo como ídolo em que se teria convertido? Sei lá.
Talvez o filho de JB, tenha as qualificações necessárias para ocupar qualquer
cargo de relevância na iniciativa privada ou pública, certamente muito mais que
o fenomenal filho de Lula que, de auxiliar do zoológico (sem deméritos para um
emprego honesto como qualquer outro), transforma-se em alto executivo, empresário,
milionário e sócio de uma das mais promissoras empresas de tecnologia da
atualidade. Há tanta fumaça nos olhos dos brasileiros, há tanta poeira, tanto
laço, tanto nó, de algibeira e jiló, nesta vida comprida...Somos todos caipiras
e não há Nossa Senhora Aparecida que nos salve, se não fizermos o que nos cabe.
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